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Lady Gaga entrevista Debbie Harry para revista Harper's Bazaar


Lady GaGa se sentou com Debbie Harry para a revista Harper’s Bazaar, em uma entrevista exclusiva onde GaGa perguntou à Debbie sobre muitas coisas inclusive seu futuro álbum, ser um ícone e sua famosa cor de cabelo. Confira a entrevista à seguir!
(Lady GaGa ao lado de Debbie Harry, Elton John e Bruce Springsteen no Carnegie Hall em 2010)
Debbie Harry: Eu estava pensando na primeira vez que nos encontramos. Foi no Carnegie Hall.
Lady Gaga: Eu lembro que eu estava bem nervosa perto de você [risos]. Eu ouvi seu novo álbum, Panic of Girls [lançamento em 23 de setembro], e eu amei, e eu tenho algumas perguntas para você. Depois de tudo que você passou – tantos álbuns, tours, a realidade de ser a mulher mais icônica no rock ‘n’ roll – qual é a primeira coisa que vem à sua mente quando você vai decidir o próximo álbum que quer escrever?
DH: Na verdade eu nunca fiz um álbum que fosse uma peça conceitual determinada. É um processo de pensamento contínuo. Especialmente quando eu trabalho com Chris [Stein, co-fundador da Blondie], isso vira automaticamente uma história encapsulada de uma época em particular, mas eu acho que não é tão fácil dizer que é uma peça conceitual. Basicamente eu quero alcançar e dividir minhas experiências.
LG: Eu amei essa resposta, porque estou sempre obcecada pelo conceito. Uma das minhas músicas favoritas do seu novo álbum é “The End the End.” Minha letra favorita é “You’re my one and only chance/Você é minha única chance; let’s walk before we dance/vamos andar antes de dançar.” É sobre encontrar a pessoa que irá passar o resto da vida, e “the end” representa o fim da vida? Na verdade eu acabei de lançar uma música chamada “The Edge of Glory” porque eu tive minha primeira experiência com a morte, mas o que isso significa para você?
DH: É, acho que você acertou em cheio. É sobre ter um relacionamento duradouro. É provavelmente uma noção romântica, mas é verdade que esse é o relacionamento da sua vida. Vai indo, e você está fazendo de tudo para passar o fim com essa pessoa.
LG: Minha outra favorita, eu acho, é “Words in My Mouth.” O que te inspirou para escrever essa música?
DH: De algum jeito, eu fiquei ligada à Shirley [Manson] de Garbage. Eu a encontrei quando ela era uma adorável menininha, e na verdade nós dividimos o mesmo empresário quando ela fez Garbage.
LG: Eu sou uma grande fã de Garbage. Quando eu estava no ensino fundamental, eu tinha uma coleção dos seus álbuns e dos álbuns de Garbage. Eu costumava colocá-los no meu Discman e andar pelo meu quarteirão porque minha mãe não deixava eu andar mais que um quarteirão sozinha.
DH: Isso é tão fofo. De qualquer forma, ela me disse que estava procurando uma nova música, então eu escrevi a música para ela. Eles não usaram no final. Então eu usei.
LG: É difícil fazer músicas que você fica feliz artisticamente e então fica sabendo que você tem uma gravadora e ela tem que ser comercial. Me conte mais sobre “China Shoes.” Na verdade eu comecei a chorar quando eu ouvi pela primeira vez.
DH: Você é uma artista, e você está sentindo coisas e dando a eles sua própria interpretação; nós abraçamos isso, e a emoção nos toca, e então nós aplicamos isso à nossas vidas. Quero dizer, mesmo brincando, você sabe como mulheres se sentem sobre seus sapatos [risos]. Se torna muito importante.
LG: Me emocionou muito mesmo. Me fez lembrar muito da minha vida, especialmente quando você menciona Brooklyn, porque eu moro em Brooklyn. Me lembrou de como às vezes eu sinto que momentos da minha vida são interrompidos porque sou muito dedicada ao meu trabalho. E constantemente sinto que meus sapatos são a única parte de mim que sabem o que estou fazendo o tempo todo porque estão sempre comigo. Tem um par de botas que eu sempre uso, e às vezes quando estou muito sozinha no meu quarto de hotel, eu olho para eles e penso como eles realmente são as únicas coisas na minha vida que sabem exatamente pelo que eu passei o dia todo. Então é sobre isso que a música fala, ou tem algum outro significado?
DH: Eu tento colocar um núcleo de real sensibilidade e fazer as palavras bem infantis de tão simples, essa pessoa está indo embora, e estou sentindo muita falta dela. Eu não irei me recuperar a não ser que ela volte logo, e eu irei deixar esse bilhete na parte de trás de um livro porque eu sei que você irá ler quando estiver viajando.
LG: Isso é tão engraçado porque eu tinha um namorado que era escritor, e eu costumava colocar recados em seu livro, então isso significa muito para mim. Eu sei que parece loucura que a letra se encaixa perfeitamente na minha vida, mas essa música é realmente muito bonita.
DH: Eu também estou amando, e na verdade nós tocamos agora nos shows. Eu vi um dos seus shows, aliás. Eu fui ao Garden. Foi fantástico.
LG: Oh, você estava no Garden? Na verdade, talvez tenha sido melhor que eu não soubesse que você estava lá porque eu ficaria muito nervosa.
DH: Quero dizer, é um show extenso. Aquilo é muito trabalhoso.
LG: Mal posso esperar para ver seu show. Eu diria que todos os leitores deveriam comprar seu álbum apenas pela música “Le Bleu” sozinha. Eu quero só desligar as luzes e tomar um banho na banheira com bolhas e pensar sobre amor.
DH: AH, você toma banho com bolhas!
LG: Às vezes. [risos]
DH: Eu conheço seu vestido de bolhas.
LG: Eu tomaria um banho de bolhas com meu vestido de bolhas! Agora, isso é uma pergunta primordial, você tem consciência do tremendo efeito que você teve nas mulheres quando tingiu a parte debaixo do seu cabelo loiro de preto? Porque quando eu experimentei um loiro diferente, como quando eu fiz aquele loiro bem amarelo e aquele loiro meio azul e aquele loiro lavanda, eu coloquei uma raiz preta por sua causa.
DH: Eu fiz isso por questões práticas porque eu estava sempre cuidando do meu próprio cabelo e eu não achava que podia usar preto. Mas eu acabei gostando muito de ter atrás meio como o lado escuro da lua. Porque quando eu estava na escola, esse era um dos meus apelidos: Lua. Parecia perfeito, que lá estava eu com o lado claro da lua e o lado escuro da lua.
LG: Isso tinha alguma coisa a ver com Pink Floyd?
DH: Não [risos]. Poderia ter sido; você sabe como as coisas se infiltram no nosso pensamento.

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